Em uma postagem anterior falei sobre a importância dos pais para que a
criança desenvolva o hábito de ler. Desta forma, a postagem de hoje e como
se fosse um complemento dessa postagem onde falarei do papel dos pais no
desenvolvimento da escrita da criança.
Para isso veremos 08 (oito) passos que são de fundamental importância para que
os pais possam contribuir no desenvolvimento da escrita de seus filhos
colaborando assim com a escola:
1- REPENSAR A RELAÇÃO COM A ESCRITA
Para que o estímulo seja efetivo
ele deve vir de alguém que tenha real envolvimento com a escrita. "É
preciso deixar de encarar a escrita como um bicho-papão, enfrentar seus
próprios medos e limites. Caso contrário é como alguém que não gosta de
brócolis querer convencer o filho de que brócolis é gostoso", afirma
Silmara Carina Munhoz, doutora em psicologia e professora da Faculdade de
Educação da UnB (Universidade de Brasília). "Quem tem dificuldades ou
receios pode aproveitar o momento para vencê-los junto com a criança e criar
novos hábitos relacionados ao ato de escrever".
2- SABER QUE
TUDO COMEÇA COM A LEITURA
Quem lê bastante escreve bem. Seguir as recomendações
de como incentivar o gosto pela leitura é também estimular a escrita.
3- CRIAR UM AMBIENTE NO QUAL AS REGRAS SÃO SEGUIDAS
Para escrever é necessário seguir
regras. "Não posso escolher qualquer letra para escrever a palavra casa. É preciso seguir a convenção estabelecida e isso é mais facilmente compreendido por quem
está acostumado com regras", diz Sonia Maria Sellin Bordin, fonoaudióloga
doutorada pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).
O ideal, então, é envolver a criança na dinâmica familiar, indicando que ela, assim com os demais membros da família, possui deveres. "Para os pequenos pode ser algo simples como colocar o travesseiro no armário. O importante é que haja algo e isso vá se ampliando conforme as condições de cada faixa etária", explica.
O ideal, então, é envolver a criança na dinâmica familiar, indicando que ela, assim com os demais membros da família, possui deveres. "Para os pequenos pode ser algo simples como colocar o travesseiro no armário. O importante é que haja algo e isso vá se ampliando conforme as condições de cada faixa etária", explica.
4- USE A ESCRITA ROTINEIRAMENTE
Manter papel e lápis ao alcance
de todos da casa e não perder a oportunidade de usá-los nunca. "Chegou
tarde em casa e o filho já estava dormindo? Deixe um bilhete dizendo que você
passou no quarto dele para dar um beijo de boa noite", exemplifica Silmara
Carina Munhoz, doutora em psicologia e professora da Faculdade de Educação da
UnB (Universidade de Brasília).
Outro bom momento é a hora de fazer a lista de compras do supermercado, que pode ser escrita de forma conjunta, até mesmo pelos menorzinhos (que podem "anotar" desenhando ou rabiscando que é preciso comprar sua bolacha favorita).
Outro bom momento é a hora de fazer a lista de compras do supermercado, que pode ser escrita de forma conjunta, até mesmo pelos menorzinhos (que podem "anotar" desenhando ou rabiscando que é preciso comprar sua bolacha favorita).
5- PROMOVA JOGOS E ATIVIDADES COM ESCRITA
Sua filha é fã de um ator ou grupo
musical? Que tal, juntas, procurar fotos e informações e escrever um perfil
dele? O menino torce para um time de futebol? Chame-o para fazer como você um
cartaz do time, com as principais conquistas e jogadores famosos. Ou seja, a
sugestão é aproveitar os assuntos de interesse para produções escritas.
6- VALORIZAR A PRODUÇÃO
"As primeiras tentativas da
criança serão rabiscos. Ela fará um garrancho e irá dizer que desenhou a mãe, o
pai, a avó. É preciso reconhecer este grande passo que é entender que um
símbolo pode representar algo e não desestimular dizendo que aquilo não é o
desenho de uma pessoa", diz Silmara Carina Munhoz,
Isso vale para todos os momentos da escrita. Receber um bilhete e logo apontar que há erros como a falta de uma letra em uma palavra ou que, por exemplo, "casa" não é escrito com "z", só irá reduzir a espontaneidade da criança.
Ao contrário, é preciso adotar pequenos gestos, como guardar um desenho ou um bilhete da criança, ou acompanhar o que o filho escreve em blogs ou nas redes sociais e interessar-me pela poesia que ele criou. "Isto mostra que você valoriza esta forma de comunicação", comenta a doutora em psicologia e professora da Faculdade de Educação da UnB.
É importante também que os pais também produzam e compartilhem suas criações.
Isso vale para todos os momentos da escrita. Receber um bilhete e logo apontar que há erros como a falta de uma letra em uma palavra ou que, por exemplo, "casa" não é escrito com "z", só irá reduzir a espontaneidade da criança.
Ao contrário, é preciso adotar pequenos gestos, como guardar um desenho ou um bilhete da criança, ou acompanhar o que o filho escreve em blogs ou nas redes sociais e interessar-me pela poesia que ele criou. "Isto mostra que você valoriza esta forma de comunicação", comenta a doutora em psicologia e professora da Faculdade de Educação da UnB.
É importante também que os pais também produzam e compartilhem suas criações.
7- PREOCUPAR-SE COM A CALIGRAFIA NA MEDIDA CERTA
Não é preciso exigir do seu filho
excessos de capricho na letra. O importante é que seja possível entender o que
ele quis escrever. Caso a letra prejudique o entendimento, vale chamar a
atenção. "Um modo bastante prático é deixar um bilhete com um assunto de
interesse de seu filho com trechos impossíveis de ler por causa da letra. Ele
perceberá como isso atrapalha a comunicação
8- NÃO ABANDONAR O PROCESSO
O envolvimento da família com a
escrita não pode ser encerrado só porque já se percebe que a criança ou o jovem
já tem total autonomia no escrever. Os bons hábitos e atividades devem ser
mantidos e ainda ampliados, tornando-se algo natural na rotina.
FONTE: ADAPTADO DA REVISTA CRESCER
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