quarta-feira, 19 de novembro de 2014

REFLEXÃO SOBRE O DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA




 Amanhã, 20 de novembro, comemoramos o dia da Consciência Negra. Instituído oficialmente pela lei nº 12.519, de 10 de novembro de 2011. A data faz referência à morte de Zumbi, o então líder do Quilombo dos Palmares – situado entre os estados de Alagoas e Pernambuco, na região Nordeste do Brasil. Zumbi foi morto em 1695, na referida data, por bandeirantes liderados por Domingos Jorge Velho.
A data de sua morte, descoberta por historiadores no início da década de 1970, motivou membros do Movimento Negro Unificado contra a Discriminação Racial, em um congresso realizado em 1978, no contexto da Ditadura Militar Brasileira, a elegerem a figura de Zumbi como um símbolo da luta e resistência dos negros escravizados no Brasil, bem como da luta por direitos que seus descendentes reivindicam.
Particularmente, não acredito que a criação de uma data para que possamos pensar sobre todos os malefícios causados a população negra, após anos e anos de tortura e escravidão, possam nos redimir dos atos provocados por nossos antepassados. A começar pela nomenclatura dada para definir o dia “Consciência Negra” não acredito que possamos conscientizar ninguém pois essa é uma ação que tem que partir do próprio sujeito. O que podemos fazer é sensibilizá-los para a reflexão sobre um determinado problema ou situação, no caso, a situação do Negro hoje no Brasil e que ainda é reflexo das atrocidades realizadas contra eles no passado. No entanto, como já disse anteriormente esta é uma opinião particular  pois, definir uma data para se pensar sobre a situação de discriminação, da falta de respeito, de políticas voltadas para a valorização desse povo que já foi tão explorado é mais uma forma de discriminação do que de valorização. Esse é um ato que deve ser realizado todos os dias, e ainda será pouco, para tentarmos reparar todos os males pela qual fizemos os Negros sofrerem. Só acho!

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